Novo Banco quer dispensar até 350 com reformas e rescisões

O Novo Banco tem em marcha um novo programa de reformas antecipadas e rescisões voluntárias com o objectivo de dispensar até 350 trabalhadores. Os novos objectivos foram revelados esta terça-feira aos sindicatos bancários por António Ramalho, que garantiu quer evitar qualquer tensão social.
Novo Banco
Bruno Simão
Maria João Gago 21 de Fevereiro de 2017 às 17:39

O Novo Banco acaba de lançar um programa de rescisões amigáveis e avançará em breve um plano de reformas antecipadas com o objectivo de cortar um máximo de 350 trabalhadores, de acordo com a informação avançada esta terça-feira, 21 de Fevereiro, por António Ramalho, presidente da instituição, aos sindicatos bancários e à comissão de trabalhadores.

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A maior parte do novo esforço de redução de pessoal, entre 150 a 200 trabalhadores, deverá ser conseguido através de reformas antecipadas. Este programa destina-se a todos os colaboradores que completem 58 anos de idade até ao final de Março.

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Já o plano de rescisões voluntárias, lançado esta terça-feira, pretende reduzir 100 a 150 trabalhadores. Os colaboradores que pretendam ser abrangidos por este programa têm de se propor até 10 de Março.

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De acordo com a mensagem transmitida por Ramalho aos representantes dos trabalhadores, a gestão do Novo Banco pretende concluir esta nova fase de redução de trabalhadores "sem tensão social".

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Recorde-se que, no ano passado, o Novo Banco teve em curso um programa de reformas antecipadas e de rescisões voluntárias destinado a reduzir 1.000 trabalhadores, tal como estava obrigado perante Bruxelas. Esta meta foi ultrapassada, mas ainda exigiu a realização de um despedimento colectivo de 49 trabalhadores.

Como a instituição não foi vendida até ao final do ano, o banco tem de aumentar para 1.500 o número de postos de trabalho dispensados desde Novembro de 2015, de acordo com os compromissos assumidos perante as autoridades europeias. 

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