Presidente da Bolsa de regresso à Caixa Geral de Depósitos

Maria João Carioca aceitou convite para integrar a equipa de Paulo Macedo na administração da Caixa, de onde tinha saído para a Euronext Lisbon.
Pedro Catarino/Correio da Manhã
André Veríssimo 09 de Dezembro de 2016 às 10:23

A presidente da gestora da bolsa de Lisboa está a caminho da gestão da CGD, avança o Jornal Económico. Maria João Carioca foi convidada por Paulo Macedo e já aceitou o desafio. Contactada pelo Negócios, fonte da Euronext Lisbon prefere não fazer, por ora, quaisquer comentários.

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Maria João Carioca é presidente executiva da Euronext Lisbon desde 1 de Junho, substituindo Luís Laginha de Sousa. Com o convite de Paulo Macedo, regressa a uma casa que já conhece. Antes de ir para a bolsa era administradora executiva na equipa de José de Matos, que liderou a Caixa até Agosto deste ano.

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A entrada na gestão do banco público aconteceu em 2013, como responsável pelas áreas de tecnologias de informação, operações, organização e marketing. José de Matos foi buscá-la à comissão executiva da SIBS Pagamento. O currículo informa que é formada em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, tem um MBA pelo INSEAD e fez o programa "Leading Change and Organizational Renewal" da Harvard Business School.

 

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O convite surgiu esta semana e com o pedido de uma resposta célere, a que Maria João Carioca deu o sim. Falta apenas a luz verde do Mecanismo Único de Supervisão, do Banco Central Europeu. Contactada pelo Negócios, fonte da Euronext Lisbon não quis comentar a notícia da saída da presidente da Bolsa, no cargo à pouco mais de cinco meses.

Por ora o Governo ainda só confirmou o nome do novo presidente executivo, Paulo Macedo, e do "chairman", Rui Vilar. Outro nome que parece seguro para a equipa executiva é o de José João Guilherme, antigo administrador do BCP e do Novo Banco.

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Conforme o Negócios escreve na edição de hoje, a prioridade de Paulo Macedo é fechar a equipa de administradores executivos, para depois avançar com a escolha dos não executivos.

A saída de António Domingues da liderança da Caixa e de seis administradores (três executivos e três não executivos), anunciada a 27 de Novembro, obrigou o Governo a reabrir um processo de recrutamento de gestores para o banco público.

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(Notícia actualizada às 10:50)

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