Redução de balcões e trabalhadores é "chave" para o Montepio, diz a Fitch
A Fitch considera que o plano de reestruturação que o Banco Montepio tem em curso, e que envolve o encerramento de balcões e a redução da equipa, será crucial para o banco liderado por Pedro Leitão regressar à rentabilidade.
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"A capacidade da gestão de cumprir o plano de eficiência operação (fecho de balcões e redução do número de trabalhadores) será chave para recuperar a rentabilidade através de uma redução do rácio 'cost-to-income'", diz a Fitch num comunicado divulgado esta sexta-feira. A agência manteve a notação do Banco Montepio em B-. O banco deverá encerrar perto de 80 balcões e dispensar entre 600 e 900 trabalhadores no âmbito do plano de reestruturação. Isto numa altura em que
"O banco tem uma capacidade limitada para gerar capital organicamente, considerando o nível elevado de ativos problemáticos", em comparação com os outros bancos portugueses e internacional, e a "baixa rentabilidade operacional", refere, por outro lado, a Fitch.
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A instituição financeira fechou o primeiro semestre com prejuízos de 51,3 milhões de euros, valor que compara com lucros de 3,6 milhões na primeira metade do ano passado. Um resultado que o banco justificou com o "maior nível de imparidades e provisões constituídas na sequência da revisão em baixa do cenário macroeconómico devido ao impacto da covid-19 nos agentes económicos, quer nos particulares, quer nas empresas". "Prevemos que os anos de 2020 e de 2021 sejam de prejuízos" para o Banco Montepio, refere ainda a Fitch, alertando que a rentabilidade estará "dependente das condições económicas em Portugal" e do ambiente de taxas de juro. (Notícia atualizada.)
"Prevemos que os anos de 2020 e de 2021 sejam de prejuízos" para o Banco Montepio, refere ainda a Fitch, alertando que a rentabilidade estará "dependente das condições económicas em Portugal" e do ambiente de taxas de juro.
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