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Abanca aumenta lucros semestrais em 7,8% para 247 milhões

O Abanca obteve 247 milhões de euros de lucro no primeiro semestre, uma melhoria de 7,8% face aos resultados em igual período de 2017, informou esta quinta-feira o banco espanhol.

26 de Julho de 2018 às 15:31

O Abanca obteve 247 milhões de euros de lucro no primeiro semestre, uma melhoria de 7,8% face aos resultados em igual período de 2017, informou esta quinta-feira o banco espanhol, presidido por Juan Carlos Escotet.

A subida nos resultados deve-se, segundo Escotet, ao "impulso" dados pelas receitas recorrentes que, disse, "mantêm-se como os pilares da rentabilidade".

O volume de negócios, que agrega o crédito a clientes e a captação de recursos, ascendeu a 69.255 milhões de euros, uma subida de 6,3%. Com a integração da operação de retalho do Deutsche Bank em Portugal, que os espanhóis esperam ver concluída no primeiro semestre de 2019, o volume de negócios teria atingido os 75 mil milhões de euros, assinalou Escotet. 

A captação de recursos aumentou 7,6%, totalizando 38.954 milhões, dos quais 32.380 milhões são depósitos, enquanto o crédito a clientes aumentou 6,2%, para 28.933 milhões de euros. O peso do malparado no total do crédito situou-se em 4,6%, menos 1,7 pontos percentuais do que o valor registado em Junho de 2017.

O produto bancário cresceu 2%, atingindo os 483,3 milhões de euros, enquanto a margem financeira subiu 11%, para 257,8 milhões de euros. Os custos operacionais aumentaram 5,2%, para os 277,5 milhões. 

A resiliência da instituição, avaliada de acordo com o rácio CET1, situou-se nos 14,6%.

Abanca recebeu em Junho a "luz verde" da Autoridade da Concorrência para a compra da rede de retalho do banco alemão em Portugal. Falta ainda o aval por parte do Banco de Portugal.

Abanca conta com apenas quatro balcões em Portugal e com a aquisição do Deutsche Bank adicionaria 41 centros às suas operações no mercado nacional.

A entidade presidida por Escotet é um dos três interessados na compra do negócio da Caixa Geral de Depósitos em Espanha, tendo até 10 de Setembro para apresentar uma proposta vinculativa.

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