BES encaminhou clientes para o Banque Privée
"Foi o ‘private banking’ do BES que me apresentou as pessoas do BPES. Dei-lhes um mandato para gestão [de património]. Era um banco da família Espírito Santo. Era segurança máxima", lamenta um cliente do Norte.
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A crise bancária em Chipre fazia manchetes nos jornais e aberturas de telejornal. Os depósitos feitos nos bancos cipriotas foram congelados e os valores superiores a 100 mil euros acabaram a ser usados para resolver o problema. Na Primavera de 2013, o caso de Chipre instalou a dúvida num empresário do interior do Alentejo com depósitos num balcão do BES da região. Ao ponto de ter decidido consultar o seu gestor de conta, que acabou por sugerir a abertura de uma conta no Banque Privée Espírito Santo (BPES). Uma alternativa que, segundo lhe foi explicado, tinha duas vantagens: a segurança do nome Espírito Santo e o facto de ter sede na Suíça, a salvo das imposições europeias para as crises bancárias na Zona Euro.
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