"Entre os bancos globais de importância sistémica, o Deutsche Bank (DB) aparenta ser o maior contribuinte líquido para riscos sistémicos." A julgar pelos mais recentes desenvolvimentos, a declaração seria um comentário ao plano de reestruturação apresentado este mês pelo Deutsche Bank. Na verdade, esta era a análise que o Fundo Monetário Internacional (FMI) fazia no relatório "Financial Sector Assessment Program" de junho de 2016. Já na altura a situação era preocupante: o maior banco alemão reportava prejuízos de 6,8 mil milhões de euros e era alvo de multas milionárias pelo envolvimento na manipulação da Libor. Passados três anos, a instituição apresenta, finalmente, um plano de reestruturação profundo, mas que poderá ter metas demasiado "otimistas" e que arrisca não ser "suficiente para salvar o banco". Como chegámos aqui?