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Domingues assegura gestão da Caixa até à entrada de Macedo

António Domingues vai permanecer à frente do banco público até que Paulo Macedo tome posse, de acordo com fonte oficial do Ministério das Finanças.

António Domingues
António Domingues Miguel Baltazar
30 de Dezembro de 2016 às 15:04

António Domingues vai continuar a assegurar a gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) até que Paulo Macedo tome posse. O que só deverá acontecer depois de 10 de Janeiro, tal como o Negócios noticiou esta sexta-feira, 30 de Dezembro. 

A informação de que o presidente demissionário da CGD aceitou prolongar funções no banco até à chegada da nova administração foi confirmada por fonte oficial do Ministério das Finanças ao Negócios.

 

Além de António Domingues, também a sua equipa permanecerá em funções até à nomeação do conselho que vai ser liderado por Paulo Macedo, adiantou ainda o gabinete de Mário Centeno.

 

Como o Negócios tinha avançado, o Governo sempre encarou o prolongamento de funções de Domingues como a melhor opção para assegurar a transição na gestão da Caixa. O banqueiro sempre mostrou indisponibilidade para ficar no banco depois de 31 de Dezembro, data limite prevista na lei para a permanência em funções, depois do pedido de renúncia apresentado em Novembro. Ao ponto de, esta sexta-feira, 30 de Dezembro, ter enviado uma mensagem de despedida aos quadros da instituição.

 

No entanto, perante o convite da tutela para permanecer na liderança da CGD até ser substituído, Domingues respondeu positivamente. Também José de Matos aceitou prolongar a sua estadia na instituição até poder passar a pasta ao seu sucessor, depois de Mário Centeno lho ter solicitado.

 

O actual presidente renunciou ao cargo em Novembro, depois de semanas de polémica em torno da entrega da declaração de rendimentos dos gestores da Caixa no Tribunal Constitucional.

 

Domingues e a sua equipa assumiram funções no pressuposto de que esta obrigação tinha sido eliminada com a alteração do Estatuto do Gestor Público que pôs fim aos tectos salariais da administração do  banco. No entanto, uma lei de 1983 impõe a entrega daqueles documentos, posição que o Presidente da República fez questão de defender numa nota oficial, o que acabou por levar o presidente e outros seis administradores da Caixa a renunciarem aos seus cargos. 

 

(Notícia actualizada pela última vez às 15:38)

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