Estados Unidos aplicam coima de 3,75 milhões de dólares ao Barclays
O Barclays foi alvo de um processo por não ter assegurado a manutenção dos registos electrónicos, dos e-mails e das mensagens, durante cerca de uma década.
A autoridade reguladora da indústria financeira (Finra, na sigla original) condenou o Barclays a uma coima de 3,75 milhões de dólares (2,7 milhões de euros), uma vez que o banco não preservou os dados detalhados sobre ordens de negociações, confirmações de transacções, registos de contas e outra informação.
De acordo com a BBC, o Barclays não admitiu nem negou qualquer prática incorrecta, mas concordou com a coima aplicada.
O regulador adianta ainda que a instituição não tomou as medidas necessárias de forma a prevenir que os elementos em questão fossem alvo de alterações ou fossem destruídos.
Os problemas ocorreram entre 2002 e 2012.
O Barclays tem sido alvo de vários processos, num período marcado por investigações ao sector financeiro. A maior coima foi aplicada no âmbito das investigações sobre manipulação das taxas Libor.
O Barclays foi o primeiro banco britânico a assumir práticas de manipulação das taxas Libor e a chegar a acordo com as autoridades britânicas e americanas para pôr fim ao processo e às investigações. O banco teve uma multa recorde de 290 milhões de libras (cerca de 360 milhões de euros), mas conseguiu ver a coima reduzida. A instituição terá beneficiado de uma redução de 25,5 milhões de libras por ter sido a primeira a chegar a acordo.
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