Guerra pelo Novo Banco? “Não quero que seja uma distração para a banca em Portugal”, diz Centeno
O governador do Banco de Portugal assinala que "durante a primeira década deste século assistimos a muitas tentativas de fusões e aquisições dentro da banca que distraíram os atores da banca daquilo que era a sua função essencial".
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O passado recente da banca – aquele que marcou o final da primeira década deste século e que teve como pano de fundo uma guerra acionista no BCP, o uso do banco público como instrumento de financiamento a esse conflito e uma OPA hostil sobre o BPI – não está assim tão longe, adverte o governador do Banco de Portugal, e uma disputa pelo capital do Novo Banco arrisca criar uma nova “distração” no setor financeiro, deixa perceber nas entrelinhas. Para Mário Centeno, atual líder da supervisão, é preciso que “o mercado tenha os pés bem assentes na terra”.
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