Novo Banco nomeia Carlos Brandão para porta-voz da comissão de inquérito
Carlos Brandão, ex-CEO do Bankinter e antigo presidente executivo do Barclays em Portugal, ocupa atualmente o cargo de diretor de risco do Novo Banco.
O Novo Banco nomeou Carlos Brandão, atual diretor de risco do banco e ex-CEO do Bankinter, como porta-voz para todos os assuntos relacionados com a comissão de inquérito à instituição financeira.
"A ideia será poder esclarecer em detalhe quaisquer dúvidas no âmbito da Comissão de Inquérito ao Novo Banco", refere o banco num comunicado divulgado esta quinta-feira, 11 de março. Por outro lado, diz, "esta nomeação permitirá reduzir o efeito da Comissão de Inquérito Parlamentar no dia a dia do Novo Banco numa altura em que os desafios do retorno ao normal são essenciais e muitas das empresas portuguesas se preparam para lidar com a crise económica". Carlos Brandão foi membro da comissão executiva da operação ibérica do Barclays, com o pelouro do risco e controlo em Portugal, e desempenhou funções no Santander Totta e no BBVA.
Por outro lado, diz, "esta nomeação permitirá reduzir o efeito da Comissão de Inquérito Parlamentar no dia a dia do Novo Banco numa altura em que os desafios do retorno ao normal são essenciais e muitas das empresas portuguesas se preparam para lidar com a crise económica".
Carlos Brandão foi membro da comissão executiva da operação ibérica do Barclays, com o pelouro do risco e controlo em Portugal, e desempenhou funções no Santander Totta e no BBVA.
"Esta será uma oportunidade para esclarecer quaisquer dúvidas que ainda possam subsistir sobre o processo de capitalização do Novo Banco", afirma António Ramalho, CEO do banco, citado no comunicado.
As audições do inquérito ao Novo Banco arrancaram na quarta-feira, com os deputados a ouvirem João Costa Pinto, ex-vice-governador do Banco de Portugal (BdP) e autor do relatório confidencial sobre a atuação do regulador no caso Banco Espírito Santo. O responsável fez várias críticas à supervisão do BdP, mas também à gestão do Novo Banco. De acordo com Costa Pinto, o banco adotou uma ótica de "fire sale" (vendas rápidas) dos ativos tóxicos, "misturando alhos com bugalhos", o que resulta em "perdas substanciais" para a instituição financeira.
As audições do inquérito ao Novo Banco arrancaram na quarta-feira, com os deputados a ouvirem João Costa Pinto, ex-vice-governador do Banco de Portugal (BdP) e autor do relatório confidencial sobre a atuação do regulador no caso Banco Espírito Santo.
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