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Popular revê contas de 2016 mas diz que o impacto não é significativo

A auditoria interna reavaliou a carteira de crédito do banco e reviu “determinadas questões relacionadas com o aumento de capital de Maio de 2016”. O Banco Popular garante que o impacto não é significativo. As acções estão a deslizar mais de 5%.

Bloomberg
03 de Abril de 2017 às 08:45

A auditoria interna do Banco Popular está a rever a "carteira de crédito e determinadas questões relacionadas com o aumento de capital de Maio de 2016", revela a instituição em comunicado emitido esta segunda-feira, 3 de Abril, para o regiulador do mercado de capitais espanhol.

O Banco Popular adianta que, "com a informação de que dispõe a entidade no dia de hoje", estas revisões "não representam, por si só nem no seu conjunto, um impacto significativo nas contas anuais das entidades a 31 de Dezembro de 2016 e não justificam, por tanto, uma reformulação das mesmas", salienta.

Assim, o banco poderá ter de aumentar as provisões para fazer frente a risco, o que poderá afectar os resultados em 123 milhões de euros; deverá também aumentar as provisões em relação ao crédito malparado, que poderá ter um impacto de 160 milhões de euros; poderá ter de "dar baica a algumas garantias associadas a operações de crédito duvidosas", o que poderá afectar os resultados em 145 milhões de euros, entre outras operações.

"Tendo em conta a informação disponível, nem o efeito nos resultados, bem no património líquido (…) afectam de maneira muito significativa os estados financeiros do banco", realça a instituição no mesmo comunicado.

Depois de ajustados os resultados para fazer reflectir nas contas as revisões de avaliações todas, o rácio de capital total, a 31 de Março, deverá situar-se entre 11,70% e 11,85%, uma valor que ainda está acima do exigido pelo BCE, de 11,375%, realça o Popular.

As acções do Popular estão a descer 5,16% para 0,863 euros. 

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