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PS chama Stock da Cunha ao Parlamento para falar de despedimentos no Novo Banco

Os socialistas querem ter documentos que avaliem a necessidade de corte de pessoal no Novo Banco. O PS convoca também a administração e a comissão de trabalhadores para falarem sobre o despedimento colectivo.

Eduardo Stock da Cunha Novo Banco
Eduardo Stock da Cunha Novo Banco Miguel Baltazar/Negócios
26 de Fevereiro de 2016 às 15:01

O Partido Socialista quer que Eduardo Stock da Cunha vá ao Parlamento explicar o processo de redução de pessoal do Novo Banco que deverá passar por um despedimento colectivo de 500 trabalhadores.

Num requerimento que deu entrada esta sexta-feira, 26 de Fevereiro, o grupo de deputados socialistas da comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social considera que "atendendo ao actual enquadramento institucional do Novo Banco e ao impacto social resultante dos possíveis despedimentos que foram anunciados" faz sentido ouvir não só o presidente da administração do Novo Banco mas também a comissão de trabalhadores.

 

O requerimento do PS é enviado depois de, na quinta-feira, a comissão de trabalhadores, após um encontro com a administração, ter revelado que há um compromisso de redução de 1.000 postos de trabalho na instituição financeira, sendo que 500 trabalhadores deverão sair no âmbito de um despedimento colectivo. O objectivo do banco, como explicou num comunicado aos funcionários, é alcançar uma diminuição de custos de 150 milhões de euros. O Novo Banco tem de impor vários remédios para cumprir as limitações impostas pela Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia. 

 

Além das audições, o grupo liderado pelo deputado Tiago Barbosa Ribeiro pede, igualmente, documentos que provem a necessidade de cortes de pessoal. "O grupo parlamentar do Partido Socialista requer também o envio do estudo de avaliação organizacional, os mapas comparativos entre o número de efectivos existentes e o número de postos de trabalho necessários, e qualquer outro documento relevante neste processo", solicita o requerimento.

 

Os vários sindicatos do sector têm-se mostrado contra a opção e pretendem que a redução de pessoal seja feita apenas com base em posições de base amigável e não com um despedimento colectivo. A concretizar-se, será o de maior dimensão na banca nacional. 

Publicamente, o Banco de Portugal já veio mostrar o seu apoio ao plano de reestruturação que a gestão liderada por Eduardo Stock da Cunha quer implementar no Novo Banco.

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