Credores da Moviflor reúnem-se na segunda-feira
De acordo com Célia Lopes, do CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, esta é a primeira reunião da comissão de credores, desde que, a 7 de Janeiro, a assembleia de credores da Moviflor aprovou por unanimidade a liquidação da cadeia de lojas de mobiliário portuguesa.
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A comissão de credores é constituída por cinco membros que representam os trabalhadores, os fornecedores, a Autoridade Tributária e os bancos com maiores dívidas (Banif e BCP) e tem como missão, entre outras funções, acompanhar a venda do património da Moviflor.
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De acordo com fonte ligada ao processo, espera-se que a venda dos activos da Moviflor possa decorrer durante Fevereiro.
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Entretanto, a 22 de Janeiro terminou o prazo para que fossem apresentadas provas de alegada gestão danosa da empresa. "De acordo com a informação que tenho, dois advogados terão apresentado dados sobre indícios de gestão danosa", disse Célia Lopes.
Se o juiz considerar que há matéria de prova, a informação segue para o Ministério Público, explicou a mesma fonte. Também o administrador judicial apresentou o seu parecer sobre o tema.
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Em declarações à Lusa no início de Janeiro, a Célia Lopes tinha avançado que a lista provisória de créditos da Moviflor rondava os 128 milhões de euros.
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Em novembro, o tribunal da Comarca de Lisboa declarou insolvente a Moviflor, empresa de mobiliário que entretanto mudou o nome para Albará.
No final de Setembro, a Moviflor enviou uma mensagem de correio electrónico aos seus trabalhadores a informar de que iria encerrar temporariamente as lojas a partir de 1 de Outubro, depois de os trabalhadores terem reivindicado o pagamento dos salários em atraso, bem como subsídios e indemnizações, segundo o sindicato.
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A 18 de Novembro, segundo o anúncio do tribunal, foi proferida sentença de declaração de insolvência do devedor Albará, anteriormente denominada Moviflor.
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A Moviflor recorreu ao Processo Especial de Revitalização (PER) em Maio de 2013 para tentar recuperar financeiramente, mas acabou por não cumprir este plano, ficando os trabalhadores sem receber os salários em dívida.
O PER homologado pelo Tribunal do Comércio de Lisboa a 17 de Dezembro de 2013 previa a recuperação da Moviflor e o pagamento regular de salários, o que não aconteceu.
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