Sonae garante que suspensão da OPV se deve "exclusivamente" a conjuntura desfavorável

Numa comunicação interna aos trabalhadores, a que o Negócios teve acesso, a Sonae fala em "condições extremamente adversas".
Continente Sonae MC
Pedro Noel da Luz/Correio da Manhã
Alexandra Machado 12 de Outubro de 2018 às 17:23

A comissão executiva da Sonae, liderada por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério, numa missiva aos trabalhadores do grupo escrevem duas frases para explicar a suspensão da oferta pública de venda (OPV) da Sonae MC, a que o Negócios teve acesso.

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E se aos mercados justificaram com as condições adversas nos mercados internacionais, aos trabalhadores falam mesmo em condições "extremamente" adversas. E garante que essa é a única razão para não ter avançado a dispersão em bolsa da Sonae MC.

Nessa mensagem garante que é uma suspensão decidida pela "impossibilidade de conseguirmos alcançar, no imediato, os objectivos estratégicos estabelecidos para esta operação". E garante que a decisão "deve-se exclusivamente a uma conjuntura desfavorável que tem levado ao cancelamento de várias operações semelhantes em toda a Europa".

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Mas a finalizar garante que o trabalho feito não foi em vão. Diz mesmo que existe "hoje uma nova Sonae MC, com um perímetro reforçado e ainda mais capacitada para liderar o retalho moderno em Portugal".

A Sonae tinha divulgado na passada quinta-feira o avanço da oferta pública de venda da Sonae MC entre um intervalo de preços de 1,4 euros e 1,65 euros por acção. A oferta iniciou-se na segunda, 8 de Outubro, mas esta quinta-feira, 11 de Outubro - um dia antes de terminar a primeira fase da oferta ao retalho - a Sonae pôs fim à oferta, dizendo ao mercado que se tratava de uma decisão por causa das condições adversas das praças internacionais.

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