IPO da Sonae MC "deve estar sempre em cima da mesa"
"O nosso projeto de IPO falhou, é verdade, mas tinha como objetivo várias coisas - não era exclusivamente a colocação no mercado", começou por afirmar Ângelo Paupério, co-CEO da Sonae, quando questionado sobre o cancelamento da oferta pública de venda da Sonae MC, em outubro passado.
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Insistindo na justificação de que o IPO da unidade de retalho falhou por razões de mercado - "não havia investidores", sendo que "não fomos só nós, foram todos" que adiaram -, Paupério considerou que, afinal, "o saldo é bastante positivo".
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Antes de mais, porque "a Sonae não tem como costume vender barato".
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Depois, porque a não entrada no mercado de capitais levou a que a Sonae MC (Modelo Continente) empreendesse uma "reestruturação", dotando-a de "uma parafernália de coisas necessárias como se fosse uma cotada", afirmou o mesmo gestor, esta quinta-feira, durante a apresentação de contas de 2018 da Sonae.
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"O ativo Sonae MC tal como está tem mais capacidade de ser usado como gerador de valor, mas também como ‘currency’", garantiu.
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Mas Paupério não descartou o projeto de cotar a Sonae MC. "Este tipo de operações deve estar sempre em cima da mesa, mas não em exclusivo, nem com planeamento que aconteça", ressalvou.
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