Comércio abre porta a despedimentos e critica "desprezo" do Governo
A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) aconselhou hoje os empresários a reduzir custos laborais, em resposta às dificuldades que resultam da pandemia.
Comércio e serviços ficaram de fora das linhas de crédito anunciadas esta quarta-feira pelo Governo, e a reação da CCP não se fez esperar. A Confederação liderada por Vieira Lopes aponta o dedo ao "profundo desprezo a que foi votado" o setor no âmbito do auxílio público à economia, e afirma que há empresas de comércio e "muitos serviços em risco". Em comunicado, a CCP refere que não põe em causa a distribuição dos três mil milhões de euros que o Governo vai disponibilizar ao turismo, à restauração e à indústria, mas Face a uma situação que classifica como "discriminatória" e "inexplicável", a CCP aconselha os empresáros a avançar para o corte "rápido" de custos com trabalhadores. A Confederação considera que as empresas não devem "adiar decisões, como aconteceu, por exemplo, no período de ajustamento, (...) de forma a minimizar as dificuldades com que estão confrontadas". Os ministros das Finanças e da Economia revelaram na manhã desta quarta-feira a criação de uma linha de crédito de três mil milhões de euros, que abrange os setores da restauração e similares, turismo e indústria.
Face a uma situação que classifica como "discriminatória" e "inexplicável", a CCP aconselha os empresáros a avançar para o corte "rápido" de custos com trabalhadores. A Confederação considera que as empresas não devem "adiar decisões, como aconteceu, por exemplo, no período de ajustamento, (...) de forma a minimizar as dificuldades com que estão confrontadas".
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