Expandir? Nem proposta das Arábias derrete Santini
Aos 75 anos, a marca de gelados artesanais não esconde o desejo de provar o sabor da internacionalização, mas recusa perder o controlo sobre a qualidade. Já em Portugal até admite fazer crescer o número de lojas “ma non troppo”.
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Não é raro a Santini ser desafiada a levar os seus gelados artesanais além-fronteiras. Marta Botton tem de memória propostas de clientes dos Estados Unidos, Dubai ou Moçambique, mas diz que, numa base semanal, lhes chega um convite “simpático” do tipo à caixa de correio eletrónico. Além de tantos outros feitos a viva-voz: “Já tivemos aqui uns ‘sheiks’ que nos disseram que faziam uma fábrica no Qatar e que não tínhamos de nos preocupar com mais nada”. Mas essa não é, no entanto, a forma de estar da empresa – detida, desde 2009, a meias pelas famílias Santini e Botton – que tem resistido à tentação de expandir por “recusar baixar os padrões de qualidade” dos gelados que produz de forma artesanal (e praticamente da mesma maneira) desde 1949, ano em que abriu a primeira loja na praia do Tamariz, no Estoril.
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