António Mota: “Não há obras suficientes para crescer” em África
"Há um paradigma novo para África, que passa por mais contenção, estagnação do volume de negócios, porque não há obras suficientes para crescer, enquanto o preço do petróleo estiver como está", afirmou hoje António Mota, à margem do 8º. Congresso Rodoviário Português, a decorrer em Lisboa.
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Em declarações à Lusa, o empresário explicou que a estagnação do volume de negócios tem incidência em Angola, um importante mercado da Mota-Engil, mas é extensível a todo o mercado africano, que chegou a representar metade da facturação do grupo.
Esta mudança de paradigma conduziu à redução sistemática da estrutura naquele continente, a decorrer há um ano e meio, com esses trabalhadores a serem transferidos para outras geografias, conforme noticiou esta terça-feira o Negócios.
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"Em Angola, desde o início do ano, reduzimos de 700 para 400 e não chegamos ainda ao fim. Há um número máximo que queremos atingir e que não está longe", explicou à Lusa o empresário, recusando-se a adiantar o número final.
Ainda assim, acrescentou, "depois se as coisas não melhorarem, se a carteira de encomendas não aumentar, esse número terá que ser revisto".
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António Mota defendeu que a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) será positiva para Angola, defendendo que trará "estabilidade económica".
"Acho que é positivo para Angola. Estabilidade política é um dado adquirido e agora a estabilidade económica está a um passo", disse à Lusa, realçando que "vai obrigar a que haja mais organização, mais credibilidade no planeamento".
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