Dona da ANA recusa participar no muro de Trump
"Eu tenho de considerar a realidade da companhia, a nossa cultura, a forma de fazermos as coisas e as nossas sensibilidades. Não posso olhar apenas para os nossos colegas norte-americanos mas sim para o resto do mundo", disse Xavier Huillard à estação de televisão BFM.
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A construtora Vinci - que em Portugal está presente através da Rodio, Fressynet e Sixense Iberia - faz parte do grupo com o mesmo nome que, também em Portugal, através da Vinci Concessions, detém a ANA, a gestora dos aeroportos nacionais.
"Por todos estes motivos, e sem querer fazer qualquer tipo de julgamento em relação aos Estados Unidos, preferimos não tocar neste muro", acrescentou.
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A barreira que Trump prometeu construir ao longo da fronteira entre os Estados Unidos e o México, um projecto de dezenas de milhares de dólares, está no centro de uma crise diplomática entre mexicanos e norte-americanos.
"Se decidirmos fazer uma coisa que pode ofender a maioria dos nossos empregados, é mais sensato evitá-lo", disse Huillard.
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A Vinci é a última empresa a rejeitar publicamente participar no projecto.
No mês passado, a companhia francesa Bouygues, concorrente da Vinci, disse que não estava interessada no projecto argumentando que a barreira vai ser uma construção de metal, um processo que a empresa não domina.
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Mesmo assim, o grupo franco-suíço LafargeHolcim está preparado para vender cimento para a construção do muro.
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