Fisco espanhol prepara queixa contra Ronaldo

A notícia é do espanhol El Confidencial: o Fisco está a concluir uma queixa contra Cristiano Ronaldo. O atleta, que tinha sido mencionado no Football Leaks, está a ser investigado por uma alegada evasão fiscal ocorrida em 2011.
Reuters
Diogo Cavaleiro 19 de Maio de 2017 às 16:37

O Fisco espanhol está a ultimar uma queixa contra Cristiano Ronaldo, de acordo com o jornal espanhol El Confidencial. Em causa está um eventual delito de fraude fiscal, em que não terão sido pagos todos os impostos devidos em Espanha relativos ao ano de 2011.

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O El Confidencial avança que a queixa deverá chegar em breve ao departamento responsável em Madrid. O caso prescreverá a 30 de Junho, pelo que terá de haver desenvolvimentos até essa data. Não foi possível ainda obter uma reacção da Gestifute.

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Não é a primeira vez que surgem notícias que envolvem Cristiano Ronaldo com investigações judiciais relativas a fraude fiscal. Foi também de Espanha que veio, em Dezembro passado, o artigo do El Mundo a dar conta que Cristiano Ronaldo teria cedido 150 milhões de euros para empresas sedeadas em paraísos fiscais para não declarar receitas obtidas na rubrica de direitos de imagem.

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A notícia inseria-se nas denúncias do Football Leaks, depois transmitidas ao consórcio de jornalistas de investigação (European Investigative Collaborations), que inclui o Expresso em Portugal e o El Mundo em Espanha. Será na sequência desta notícia que se insere o processo judicial que, diz o "El Confidencial", está a ser concluído.

 

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O atleta do Real Madrid garantiu, em Dezembro, não ter feito "nada de mal" neste campo. "O Cristiano Ronaldo comunicou no passado dia 30 de Março à Agência Tributária espanhola todos os dados sobre o seu património, as Finanças têm conhecimento de todos os bens e receitas de Cristiano Ronaldo", defendia a Gestifute, sociedade do português Jorge Mendes. 

 

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O internacional português terá utilizado, na tributação aos direitos de imagem através de paraísos fiscais, as mesmas sociedades que foram usadas por Radamel Falcão, Fábio Coentrão, Di María e Ricardo Carvalho, todos jogadores agenciados por Jorge Mendes. Todos foram visados por averiguações judiciais. Coentrão e Falcão foram já indiciados por fraude fiscal, segundo adiantou esta semana o El Mundo.

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