Ricciardi: Nunca permitirei que a maioria da SAD deixe de pertencer ao Sporting
José Maria Ricciardi vai apresentar candidatura à presidência do Sporting. Em declarações ao Correio da Manhã, o agora candidato explica que esta "candidatura é a melhor que serve os interesses do Sporting".
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Em declarações posteriores à CMTV, onde falou primeira vez da sua candidatura, Ricciardi adianta que decidiu avançar uma vez que "nenhuma das outras candidaturas reúne as condições suficientes". "Reuni uma equipa coesa, forte e transversal", disse Ricciardi em entrevista à CMTV assumindo: "Decidi dar este passo para vencer. Não venho para fazer número".
"Reuni uma equipa coesa, forte e transversal", disse Ricciardi em entrevista à CMTV assumindo: "Decidi dar este passo para vencer. Não venho para fazer número".
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Ricciardi adiantou que nunca foi "um presidente sombra" e sobre Bruno de Carvalho referiu que "não me enganou a mim. Enganou-se a si e ao Sporting". Ricciardi chegou a ser apoiante de Bruno Carvalho, mas no passado mais recente foi das vozes mais críticas da liderança de Bruno.
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"Nunca pertenci a nenhuma direcção. Nunca fui um presidente sombra, isso foi uma invenção que se fez. Contribuí em momentos difíceis para que o Sporting resolvesse os problemas na área que é a minha especialidade. Nunca me intrometi em decisões internas do clube nem andei a mandar em ninguém. Se acham que era um presidente sombra, agora passarei a ser às claras", referiu à CMTV
Sobre a equipa que propõe para o clube, diz que irá revelar os nomes nos próximos dias, mas admitiu criar uma comissão executiva para a SAD.
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Ricciardi garantiu que "se for eleito presidente do Sporting nunca permitirei que a maioria [do capital] da SAD deixe de pertencer ao clube e aos sócios". Sobre este tema, reforçou que "de certeza absoluta que a maioria da SAD pertencerá sempre ao Sporting Clube de Portugal".
"Mais importante que ter investidores é o Sporting ser gerido com competência. Acho que a equipa que vou trazer tem essa capacidade", afirmou Ricciardi, acrescentando que poderá haver injecção de capital, mas terá essa limitação de não afectar a maioria do capital por parte do clube.
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O banqueiro manifestou ainda a intenção de contribuir para "pacificar o futebol português" e prometeu "restabelecer as relações com todos os clubes portugueses, inclusive com o Benfica".
Ricciardi garantiu que se for eleito José Peseiro será o seu treinador, e elogiou o trabalho de Sousa Cintra, que está a liderar a SAD do clube desde a saída de Bruno de Carvalho.
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Sobre as acusações de ser do grupo denominado como "croquetes", Ricciardi respondeu desta forma: "Estou-me nas tintas para que me achem um croquete. Não entro nesse jogo da pastelaria, que são argumentos ridículos". Acrescentou ainda que a equipa que trará para o Sporting, se for eleito presidente, será "transversal" e "não terá elites".
"Não venho para perder. Mas se perder quero ser tratado com civilidade", afirmou o nono candidato às eleições do Sporting, acrescentando que "aceitará os resultados democraticamente", com a consciência que "terei feito a minha missão de ter dado esta alternativa aos sócios".
O ex-presidente do BESI junta-se à longa lista de candidatos que já inclui Frederico Varandas, Pedro Madeira Rodrigues, Fernando Tavares Pereira, João Benedito, Zeferino Boal, Dias Ferreira, Carlos Vieira e Bruno de Carvalho. São agora nove os candidatos que pretendem concorrer às eleições de 8 de Setembro. (notícia actualizada às 21:10 com declarações de Ricciardi)
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