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Banif estuda sector segurador no Brasil

O Banif está aberto a novas oportunidades no sector segurador, em particular, numa investida no segmento brasileiro, onde ainda não marca presença, admitiu Horácio Roque, presidente do Conselho de Administração do Banif, em São Paulo.

19 de Abril de 2005 às 18:55

O Banif está aberto a novas oportunidades no sector segurador, em particular, numa investida no segmento brasileiro, onde ainda não marca presença, admitiu Horácio Roque, presidente do Conselho de Administração do Banif, em São Paulo.

Na ocasião do anúncio da separação das actividades do grupo de banca comercial de investimento, o executivo português disse aos jornalistas presentes que «já tivémos a estudar a compra de uma empresa seguradora aqui, mas acabámos por não avançar».

Todavia, novas compras estão em vista. «Isso não está fora dos nossos planos», detalhou, esperando que possa surgir alguma oportunidade para aquisição. O responsável salientou o interesse no sector, uma vez que «temos tido muito sucesso com a actividade da Açoreana (seguradora nacional que pertence ao grupo)».

Novos países em análise

«Estamos concentrados aqui no Brasil», referiu Horácio Roque que assumiu o Brasil como prioridade.

Mas, entretanto, o grupo começa a olhar novos mercado. Na América do Sul, a Argentina é um desses interesses.

O Leste Europeu é outras das regiões que interessa ao Banif, em particular, a Polónia e a República Checa. Mas «não há nada de concreto sobre isso», afirmou.

Em Portugal, o Banif é líder nos Açores e Madeira e tem escritórios de representação na Venezuela, África do Sul, Estados Unidos, Canadá e Bermudas, além de operações financeiras em Miami, Wall Street e Londres.

Investiu 23 milhões de euros

Desde que chegou ao Brasil, em 1999, ano em que comprou o Banif Primus, o grupo investiu um total de cerca de 30 milhões de dólares (23,05 milhões de euros), disse Horácio Roque.

Nos próximos anos, o grupo espera investir no Brasil. «Temos uma grande capacidade de investimento», especificou, esclarecendo que, todavia, «estamos conscientes das diferenças deste mercado em relação ao mercado europeu».

Além da área financeira, Horácio Roque, na área industrial, através da Retipar, também tinha investimentos no Brasil.

«Tivemos aqui no negócio da soja em Dourados (Mato Grosso do Sul). Mas vendemos à Cargill no ano passado», detalhou o executivo.

*Correspondente em São Paulo

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