Crise da dívida não está afastada na Argentina
O banco central do país interveio para defender o peso em queda, mas não tem divisas suficientes para continuar a fazê-lo, até porque há dívida para reembolsar e o fantasma do incumprimento pode ficar mais visível.
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A derrota do partido argentino La Libertad Avanza (LLA), do Presidente Javier Milei, nas eleições provinciais de Buenos Aires em setembro - das quais saiu vitorioso o governador da província, o peronista Axel Kicillof - teve como efeito uma derrocada nos mercados do país. Perante esta situação, com a moeda em queda livre, o banco central interveio três vezes para conter o peso. A questão é que a autoridade monetária não tem divisas suficientes para defender a sua moeda. Por isso, ao tentar resolver um problema, pode estar a criar outro maior.
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