Ensul Meci tem até quarta-feira para saldar dívidas
A construtora Ensul Meci, sediada no Monte da Caparica, tem três dias (úteis) para saldar as suas dívidas depois do juiz do Tribunal de Comércio de Lisboa ter validado o pedido dos credores. A garantia é dada pelo representante da União de Sindicatos de Setúbal (USS), Luís Leitão, que avança ainda que a situação mais plausível é a empresa com 500 trabalhadores entrar em insolvência.
O Negócios tentou confirmar estas informações com a administração da Ensul Meci, mas a construtora não se mostrou disponível. Segundo Luís Leitão, uma das dívidas da empresa é de “300 mil euros”, mas “há outras”. Caso não haja acordo para o pagamento aos credores, o passo seguinte deverá ser o início do processo de insolvência. O meio milhar de funcionários tem dois meses de salários em atraso e montaram uma vigília junto às instalações da empresa para evitar a retirada de material do estabelecimento.A construtora Ensul Meci, sediada no Monte da Caparica, tem três dias (úteis) para saldar as suas dívidas depois do juiz do Tribunal de Comércio de Lisboa ter validado o pedido dos credores. A garantia é dada pelo representante da União de Sindicatos de Setúbal (USS), Luís Leitão, que avança ainda que a situação mais plausível é a empresa com 500 trabalhadores entrar em insolvência.
O Negócios tentou confirmar estas informações com a administração da Ensul Meci, mas a construtora não se mostrou disponível. Segundo Luís Leitão, uma das dívidas da empresa é de “300 mil euros”, mas “há outras”. Caso não haja acordo para o pagamento aos credores, o passo seguinte deverá ser o início do processo de insolvência.
“A nossa preocupação neste momento é não deixar que seja retirado material da empresa”, disse Luís Leitão, da USS, que acrescentou que a administração está demissionária há mais de um mês.
Luís Leitão referiu ainda que existem trabalhadores do grupo, em algumas obras, que têm recebido o salário, e acusa um dos administradores da empresa de “estar em Timor com o Presidente da República quando deve a 500 trabalhadores”. “Esta é a actuação típica de um pato bravo. Podemos estar a assistir a uma insolvência promovida para depois poder começar de novo com salários mais baixos ”, acusou o sindicalista.
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