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Escassez de materiais na produção industrial alemã abranda em agosto

62% das empresas alemãs reportaram problemas em obter materiais necessários em agosto, valor que compara com os 73,3% registados em julho. Instituto alemão de Investigação Económica diz tratar-se da percentagem mais baixa em mais de um ano.

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indústria, China, produção industrial, fábrica EPA
30 de Agosto de 2022 às 13:10

A produção industrial alemã viu algum alívio na escassez de materiais em agosto, divulgou esta terça-feira o Instituto alemão de Investigação Económica (Ifo). No mês que agora termina, 62% das empresas inquiridas reportaram problemas em obter materiais necessários, valor que compara com os 73,3% registados em julho. 

Segundo o Ifo, trata-se da percentagem mais baixa em mais de um ano. Contudo, Klaus Wohlrabe, chefe de inquéritos do instituto, ressalva que "seria errado olhar para estes dados como um alívio permanente". "O recuo ainda é muito pequeno para despertar o tipo de recuperação na produção industrial que impulsionaria a economia", alertou.

A indústria de peles foi a que mais alívio reportou no mês de agosto, tendo a percentagem passado de 79,5% em julho para 38,9% no mês atual, seguida pela indústria do mobiliário. 

Apesar desta queda na percentagem de empresas que reportou problemas de escassez de materiais na produção, os problemas ainda são abundantes, sobretudo em setores cruciais para a economia alemã. Entre os fabricantes de máquinas e equipamentos, aponta o Ifo, a percentagem de empresas que diz não estar a receber todos os materias e bens intermédios de que necessita é de 85,7%. Na indústria elétrica e eletrónica, este valor ronda também os 80%.

"Uma queda significativa nestes setores poderia desencadear um efeito dominó positivo", defendeu Wohlrabe.

A escassez de componentes eletrónicos de todo o tipo é a que mais afeta as empresas, sendo que algumas apontam também a falta de aço e alumínio. 

Segundo o Ifo, trata-se da percentagem mais baixa em mais de um ano. Contudo, Klaus Wohlrabe, chefe de inquéritos do instituto, ressalva que "seria errado olhar para estes dados como um alívio permanente". "O recuo ainda é muito pequeno para despertar o tipo de recuperação na produção industrial que impulsionaria a economia", alertou.

A indústria de peles foi a que mais alívio reportou no mês de agosto, tendo a percentagem passado de 79,5% em julho para 38,9% no mês atual, seguida pela indústria do mobiliário. 

Apesar desta queda na percentagem de empresas que reportou problemas de escassez de materiais na produção, os problemas ainda são abundantes, sobretudo em setores cruciais para a economia alemã. Entre os fabricantes de máquinas e equipamentos, aponta o Ifo, a percentagem de empresas que diz não estar a receber todos os materias e bens intermédios de que necessita é de 85,7%. Na indústria elétrica e eletrónica, este valor ronda também os 80%.

"Uma queda significativa nestes setores poderia desencadear um efeito dominó positivo", defendeu Wohlrabe.

A escassez de componentes eletrónicos de todo o tipo é a que mais afeta as empresas, sendo que algumas apontam também a falta de aço e alumínio. 

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