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Futuro das lojas Virgin em França adiado para terça-feira

A decisão sobre o futuro das lojas Virgin em França foi adiada para terça-feira, depois de várias horas de discussão na reunião extraordinária da administração para analisar o projecto de declaração de insolvência da cadeia, segundo a AFP.

07 de Janeiro de 2013 às 16:04

A Virgin Megastore emprega cerca de 1.000 pessoas e conta com 26 lojas em França, tendo o grupo dispensado já 200 trabalhadores.

De acordo com a AFP, após várias horas de reunião durante o dia de hoje, o conselho de administração da Virgin decidiu suspender o encontro até terça-feira.

Os sindicatos conseguiram que na próxima reunião esteja presente um representante da Butler Capital Partners, accionista maioritário do grupo, com cerca de 74%.

Os representantes dos trabalhadores classificam a empresa de investimento francês, que controla o grupo desde 2008, "principal responsável" pela situação actual das 26 lojas Virgin, incluindo não ter feito os investimentos necessários para o seu desenvolvimento.

"Estamos absolutamente determinados a encontrar uma solução para os 1.000 funcionários da Virgin", que recebem em média cerca de 1.100 euros por mês, disse à AFP um dos representantes dos trabalhadores.

Os sindicatos tinham hoje uma reunião, a meio do dia, com a ministra da Cultura francesa, Aurélie Filippetti, para debater o futuro das lojas Virgin, que comercializa livros, música, entre outros, como o de outros distribuidores.

Isto porque os distribuidores, onde se inclui também a Fnac, têm sido afectados pelo colapso dos espaços físicos de discos ou DVD e pela concorrência dos grandes atores da Internet, como são Amazon ou Apple.

O grupo Virgin, que tem a sua origem no império do milionário britânico Richard Branson, fechou cinco lojas num ano e meio, segundo os sindicatos, e reduziu 200 postos de trabalho.

Antes do anúncio de que iria avançar para um pedido de insolvência em França, a Virgin tinha já mostrado sinais de que atravessa problemas financeiros quando no final de Dezembro decidiu rescindir o contrato de arrendamento da sua maior loja no Champs-Elysées, em Paris, a qual era responsável por 20% da facturação.

O processo de insolvência pode levar ao fim do negócio, mas também poderá levar a um plano de recuperação.

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