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Governo tem "feito de tudo" para que caos no aeroporto "não volte a repetir-se"

Segundo a ministra, a responsabilidade, além da PSP, deve também ser imputada "à gestão dos meios tecnológicos que decorreram e são exigidos" pelo novo sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários.

Ministra da Administração Interna aborda constrangimentos no aeroporto de Lisboa
Ministra da Administração Interna aborda constrangimentos no aeroporto de Lisboa Tiago Petinga Lusa/EPA
06 de Novembro de 2025 às 20:41

A ministra da Administração Interna defendeu esta quinta-feira que o Governo tem "feito de tudo" para que "o caos" vivido no aeroporto de Lisboa "não volte a repetir-se", recusando que a PSP seja a única responsável pela "situação crítica".

"No aeroporto de Lisboa a situação é crítica, mas é crítica não apenas por razões imputadas à PSP, que assumiu as funções de polícia das fronteiras aéreas", disse Maria Lúcia Amaral.

Segundo a ministra, a responsabilidade "é imputada também à gestão dos meios tecnológicos que decorreram e são exigidos" pelo novo sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários.

A ministra, que está no parlamento para apresentar na especialidade a proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), foi questionada por vários deputados sobre a situação no aeroporto de Lisboa, onde os passageiros têm sido confrontados com filas de várias horas nos últimos dias.

Os constrangimentos, principalmente no aeroporto de Lisboa, começaram a intensificaram-se em 12 de outubro, quando entrou em funcionamento em Portugal e restantes países do espaço Schengen o novo sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários.

Este sistema prevê que as entradas e saídas de viajantes de países terceiros passem a ser registadas eletronicamente, com indicação da data, hora e posto de fronteira, substituindo os tradicionais carimbos nos passaportes.

A ministra garantiu que "o Governo tem feito de tudo para que o caos vivido, e quão prejudicial é, particularmente no dia 14, não volte a repetir-se", tendo sido criada uma 'task force'.

Segundo Maria Lúcia Amaral, esta 'task force' é uma unidade de emergência para gerir esta situação de crise e é composta por representantes do Sistema de Segurança Interna (SSI), Polícia de Segurança Pública e da gestão dos aeroportos.

"Temos tido um seguimento muito próximo da situação diária juntamente com a Administração Interna, as Infraestruturas e Ministério da Presidência", afirmou.

Sobre a nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF) da PSP, que entrou em funcionamento em agosto, a ministra disse que foi estabelecido "um prazo de seis meses para que todas as estruturas territoriais da UNEF estejam completas".

"Nessa altura creio que a UNEF estará definitivamente constituída", precisou.

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