Greve no Metro: Sindicato fala em 98% de adesão, empresa admite 60%
A greve no Metropolitano de Lisboa rondou os 95 a 98%, segundo o sindicato, que fala de paralisação total na central de circulações e nas oficinas, mas a empresa aponta uma estimativa de 60%.
Para o sindicato, a greve atingiu as expectativas, tendo abrangido um total superior a 500 trabalhadores.
"Para o metropolitano circular é preciso que haja um conjunto de áreas que precisam de estar em greve. Não envolve apenas os maquinistas. Todas as áreas operacionais, quer o pessoal das oficinas, que é a área operacional, quer a área dos comboios quer a central de circulação, que é o que chamamos de parte nevrálgica do Metro, estiveram totalmente paralisados", disse à Lusa Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa estiveram em greve entre as 6h30 e as 11h30 contra os cortes salariais impostos pelo Governo.
As greves no sector dos transportes continuam na quarta-feira, com as paralisações parciais dos trabalhadores da Transtejo, da Carris e da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).
Na quinta-feira é a vez de paralisarem as empresas do sector ferroviário (CP, CP Carga, REFER e EMEF) e os CTT também se juntam aos protestos.
Na sexta-feira, as empresas privadas associam-se a semana de luta, nomeadamente a Soflusa, a Rodoviária de Entre Douro e Minho e a Rodoviária da Beira Interior.
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