Grupo Vicunha nasceu de duas famílias mas agora só uma manda
Steinbruch e Rabinovich. É este o apelido das duas famílias que fizeram nascer o grupo Vicunha, que controla a CSN. A história começa em 1996 quando os Steinburch e os Rabinovich se juntaram para criar a Têxtil Brasibel.
Steinbruch e Rabinovich. É este o apelido das duas famílias que fizeram nascer o grupo Vicunha, que controla a CSN. A história começa em 1996 quando os Steinburch e os Rabinovich se juntaram para criar a Têxtil Brasibel.
Steinbruch Presidente da empresa
No ano seguinte adquiriram a Lanifício Varam, a maior empresa da América Latina, proprietária da marca Vicunha que deu origem ao nome do grupo. Depois disso, em 1987, criam o Banco Fibra, o qual tem como finalidade gerir os recursos financeiros da família Steinbruch e em 1988 esta instituição é transformada em banco de investimento.
Consolidado nos têxteis, o grupo aposta na diversificação dos seus interesses e concorre à privatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), um gigante que tem também actividade nos domínios da mineração e das infra-estruturas, e em 2000 consegue garantir o controlo maioritário da empresa.
A natureza bi-familiar do grupo desfez-se em Março de 2006, data em que os Steinbruch compraram as participações dos Rabinovich na Vicunha Têxtil e na Vicunha Siderurgia, maior accionista da CSN. Actualmente, apesar de Benjamim Steinbruch, 50 anos, ser o presidente da CSN, os Rabinovich mantém-se na gestão da siderúrgica, ocupando a vice-presidência através do patriarca Jacks Rabinovich, de 80 anos. A CSN é líder do sector no Brasil.
O grupo Vicunha controla ainda 41,5% do capital da Companhia de Gás do Ceará e a totalidade da Fibra Empresarial, empresa criada em 2004 e que actua no ramo do imobiliário.
Mais lidas