Liscont perde primeira ação de estivadores em tribunal
São já sete as ações interpostas no Tribunal do Trabalho por estivadores contra operadores portuários, para reclamarem o pagamento do trabalho suplementar nos subsídios de férias e de Natal. Um tribunal já condenou a Liscont a pagar mais de 200 mil euros, mas a empresa vai recorrer e avisa que são decisões que podem acabar com esta atividade em Portugal.
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O Juízo do Trabalho do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa condenou no final de outubro último a Liscont – concessionária do terminal de contentores de Alcântara, detida pelo grupo turco Yilport – a pagar mais de 200 mil euros a um antigo estivador. A decisão, a primeira de um conjunto de ações que começaram a ser interpostas no último ano por trabalhadores portuários, no ativo ou já reformados, dá razão ao estivador, que alega que, apesar do trabalho suplementar que prestou e lhe foi pago mensalmente, a operadora portuária não considerou essas médias anuais nas retribuições de férias, subsídio de férias e subsídio de Natal. Por essa razão avançou para tribunal reclamando o pagamento de mais de 225 mil euros, acrescidos de juros.
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