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Ministério da Defesa aprova 8,7 milhões para modernizar F-16

Os F-16 nacionais entraram ao serviço da Força Aérea Portuguesa em 1994, contando actualmente com 30 destes caças.

Chefe do Estado Maior da Força Aérea Manuel Teixeira Rolo
Chefe do Estado Maior da Força Aérea Manuel Teixeira Rolo Mariline Alves/Correio da Manhã
25 de Setembro de 2017 às 11:48

O Ministério da Defesa vai gastar um total de 8,7 milhões de euros até 2020 para modernizar os 30 caças F-16 portugueses. O despacho assinado pelo ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, a 28 de Agosto e foi publicado esta segunda-feira, 25 de Setembro, em Diário da República.

O ministro autorizou assim a Força Aérea Portuguesa a iniciar o processo com vista à aquisição de 30 sistemas Multifunction Information Distribution System - Joint Tactical Radio System (MIDS-JTRS).

O Governo diz que estes sistemas são "cruciais para a interoperabilidade das aeronaves em todos os teatros de operações actuais". Os MIDS-JTRS são sistemas que permitem aos F-16 comunicar com outros aviões e também com terra.

Os F-16 nacionais entraram ao serviço em 1994. Portugal comprou inicialmente 20 F-16 novos e em 1997 comprou mais 25 F-16 usados. A vida útil dos F-16 portugueses termina em 2030. Vários países europeus - Bélgica, Holanda, Noruega e Dinamarca - já decidiram avançar para a compra de caças de quinta geração.

Portugal deverá tomar uma decisão até 2020 sobre o futuro dos caças nacionais, mas num relatório de 2016 divulgado pelo Diário de Notícias em Abril o Governo ponderava avançar para a modernização dos F-16 para estender a sua vida útil em mais 10 anos até 2040.

Através da configuração Viper, o Governo teria de gastar 500 milhões de euros para modernizar os caças, um valor que contrasta com os cinco mil milhões de euros que o país teria que gastar para comprar caças de quinta geração.

Entretanto, Portugal vendeu 12 F-16 à Roménia por 160 milhões de euros. Os primeiros seis caças foram entregues à Força Aérea Romena em 2016.

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