Numa conferência organizada pelo BPI em Cascais, Cartaxo afirmou que há já “várias” empresas interessadas em adquirir a posição do Estado na REN, embora sem adiantar nomes.

Segundo a Bloomberg, o CEO da REN afirmou-se “confiante” de que a privatização terá lugar em 2011, tal como está definido no programa de privatizações da troika, incluído no resgate internacional que Portugal está a receber.

O administrador da REN tem-se mostrado preparado para a venda de 51% da REN. Já em Maio, tinha dito que essa alienação poderia acontecer, porque a empresa estava pronta para a operação. “Mas quem decide é o accionista Estado”, disse nessa altura Rui Cartaxo.

Sobre eventuais interessadas na aquisição, destaca-se a Tufton Oceanic, a REE e a Enagas. A Tufton Oceanic, gestora de fundos de Londres, esteve reunida com a administração da energética lusa, como avançou o Negócios esta semana.

Da mesma forma, a Red Eléctrica de España (REE) parece ter interesse na privatização da REN, ao passo que a Enagas, também espanhola, prefere apenas activos específicos da empresa.