Rússia estica a corda, UE ameaça e pressão sobre preços continua
O Kremlin cortou o gás à Polónia e à Bulgária, que já estão a ser abastecidos por outros países europeus. A atitude, vista como chantagem pela Comissão, faz o conflito energético subir mais um patamar, com perdas para todos.
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Com a guerra a arrastar-se e a economia russa em apuros, Vladimir Putin fez nova investida, encostando dois países europeus à parede para que o pagamento do gás seja feito em rublos. A Comissão Europeia respondeu de imediato, prometendo uma resposta "unida e coordenada", e o preço do gás disparou novamente. Até onde irá o braço de ferro? "Não sei se as duas partes têm aqui grandes trunfos, porque qualquer decisão de uma das partes terá implicações negativas desse mesmo lado", sublinha Nuno Antunes, advogado especializado em energia e direito internacional. "Este parece-me ser o paradoxo em que estamos neste momento em matéria de energia", considera ao Negócios.
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