Sonae acorda venda da Portucel à Mondi, Domtar, BES e CGD
Para além da Mondi, a Sonae também efectuou acordos com os canadianos da Domtar e com a CGD e o BES – bancos que apoiam a proposta de Pedro Queiroz Pereira –, segundo os quais estas entidades podem, caso ganhem a privatização da Portucel, adquirir a parti
Para além da Mondi, a Sonae também efectuou acordos com os canadianos da Domtar e com a CGD e o BES – bancos que apoiam a proposta de Pedro Queiroz Pereira –, segundo os quais estas entidades podem, caso ganhem a privatização da Portucel, adquirir a participação de 25% detida pelo grupo de Belmiro de Azevedo na papeleira.
Ao que o Jornal de Negócios apurou, são estas as "entidades credíveis", expressão utilizada no comunicado emitido anteontem pela Sonae, com as quais foram estabelecidos acordos. No caso dos dois grupos estrangeiros, se o acordo for accionado, o que pressupõe a vitória da Mondi ou da Domtar na privatização, será, numa primeira fase, "averiguada a possibilidade de sintonia estratégica que permita a coexistência accionista".
Se tal for impossível, acrescenta o comunicado da Sonae, foram "asseguradas as condições de protecção do investimento [da Sonae na Portucel] através da execução de cláusulas de saída" do grupo presidido por Belmiro de Azevedo.
No caso do BES e da CGD, parceiros do empresário português Pedro Queiroz Pereira, a Sonae garante uma alternativa se a Domtar e a Mondi saírem derrotadas nesta operação. Os bancos ficaram, segundo fontes contactadas, com o direito de exercer a opção de compra dos 25% que a Sonae detém na Portucel e, caso sirva os interesses de Queiroz Pereira, colocar a respectiva posição junto do empresário dos cimentos. "A Semapa negou a existência de acordos com qualquer accionista da Portucel porque o acordo foi feito entre a Sonae e a CGD e o BES", justificou uma fonte.
(Mais informação na edição de hoje do Jornal de Negócios)
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