João Nuno Mendes vai liderar grupo Águas de Portugal

O anúncio foi feito esta terça-feira pelo ministro do Ambiente no Parlamento. João Nuno Mendes fez parte do grupo de economistas que desenhou o plano económico do Partido Socialista. Vem da Galp, onde está desde 2007.
João Nuno Mendes galp águas de portugal gestor
Miguel Baltazar
Negócios com Lusa 19 de Abril de 2016 às 18:15

O ministro do Ambiente anunciou esta terça-feira, 19 de Abril, no Parlamento, que o futuro presidente do Conselho de Administração do grupo Águas de Portugal (AdP) será João Nuno Mendes, de 43 anos, que está desde 2007 e até ao momento no grupo Galp Energia.

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João Nuno Mendes foi também um dos 12 economistas que prepararam o plano económico do Partido Socialista antes das eleições legislativas.  

Foi ainda secretário de Estado do Planeamento quando Elisa Ferreira (que em breve será vice-governadora do Banco de Portugal e também participou no plano socialista) foi ministra no governo de António Guterres, assumindo responsabilidades no domínio do terceiro quadro comunitário de apoio. 

Foi ainda secretário de Estado do Planeamento quando Elisa Ferreira (que em breve será vice-governadora do Banco de Portugal e também participou no plano socialista) foi ministra no governo de António Guterres, assumindo responsabilidades no domínio do terceiro quadro comunitário de apoio. 

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De 1996 a 1999, antes de assumir funções como secretário de Estado, foi assessor económico do primeiro-ministro. Entre 2002 e 2007 João Mendes foi também director financeiro da Amorim Imobiliária e da Amorim Turismo. Desde 2007, na Galp, esteve como director de Inovação, Desenvolvimento de Negócios e Sustentabilidade.

A 30 de março, o atual presidente do Conselho de Administração do grupo Águas de Portugal (AdP), Afonso Lobato de Faria, anunciou a renúncia ao cargo por "não concordar com o caminho traçado" pela tutela para a empresa.

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"Desta forma, caros administradores, no momento em que escrevo a presente mensagem os principais problemas do grupo Águas de Portugal estão resolvidos pelo que o elementar bom senso aconselhava a que esta reestruturação fosse consolidada nos próximos anos", escrevia Afonso Lobato Faria numa mensagem interna.

"Não foi este o entendimento da tutela setorial que anunciou a reversão do processo de reestruturação no passado dia 22 de Março", justificou.

(notícia actualizada às 18:46 com mais informação)

"Não foi este o entendimento da tutela setorial que anunciou a reversão do processo de reestruturação no passado dia 22 de Março", justificou.

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