Moçambique aprova financiamento de bloco de gás participado pela Galp
O Governo moçambicano aprovou hoje a estrutura de financiamento para construção da plataforma flutuante para a produção de gás natural pelo consórcio liderado pela italiana ENI, na Área 4 da Bacia do Rovuma, ao largo do norte do país.
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Em conferência de imprensa no final da sessão semanal do Conselho de Ministros, o porta-voz do órgão, Mouzinho Saíde, declarou que o projecto da plataforma flutuante está orçado em 4,6 mil milhões de dólares.
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Na mesma sessão, o Conselho de Ministros aprovou ainda o Acordo Directo de Financiamento do Projecto FLNG Coral sul, que será desenvolvido pelo consórcio dirigido pela ENI.
Mouzinho Saíde afirmou que a aprovação vai permitir ao consórcio o início das operações na Área 4 da bacia do Rovuma.
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Com a decisão hoje tomada pelo Conselho de Ministros espera-se que o consórcio tome a decisão final de investimento nos próximos tempos.
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Apesar de estar presente no consórcio da ENI, através da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), o Governo moçambicano não vai realizar a sua parte do capital no investimento, devido à incapacidade financeira para o efeito, estando ainda por negociar as formas de compensação desse esforço financeiro, que poderá incluir a renúncia aos dividendos durante algum período.
A portuguesa Galp é uma das empresas que integram o consórcio liderado pela petrolífera italiana.
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Além do consórcio da ENI, o consórcio liderado pela norte-americana Anadarko também está em fase de tomada de decisão final de investimento na Área 1 da bacia do Rovuma.
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Os dois consórcios descobriram nas suas concessões no Rovuma, província de Cabo Delgado, cerca de 200 biliões de pés cúbicos (TCF) de gás natural.
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