Mota-Engil entra no sector eléctrico no México
A Mota-Engil anunciou na noite de sexta-feira, em comunicado, que chegou a acordo para "construir, manter e explorar centrais de produção de energia eléctrica no México, durante um período de 30 anos", no âmbito da liberalização do mercado neste país, onde passará a deter uma capacidade potencial instalada total de 2.000 MW.
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A entrada neste mercado será efectivada através da Sociedade Generadora Fénix (SGF), uma empresa que é detida em 51% pela Mota-Engil México e o restante capital pelo Sindicato Mexicano de Eletricistas.
Para chegar a esta capacidade instalada de 2.000 MW, que a Mota-Engil diz ser equivalente a 11% do mercado português, a construtora vai construir cinco centrais hídricas, com uma capacidade instalada de 288 MW, dez centrais mini-hídricas com capacidade instalada de, aproximadamente, 20 MW e ainda uma central termoeléctrica, que apesar de estar actualmente desactivada, tem uma capacidade potencial de geração de até 1.700 MW.
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Estes projectos prefazem mais de 2.000 MW, embora a Mota-Engil pretenda aumentar a capacidade instalada das centrais hidricas para 400 MW e duplicar a capacidade instalada das mini-hídricas. Quanto ao Complexo Industrial - Central Termoelétrica Ing. Jorge Luque Loyola a Mota afirma que "está prevista a construção de um parque de produção de energia eléctrica em ciclo combinado com uma capacidade de geração de até 1.700 MW".
No comunicado a Mota explica que a "decisão de entrada neste sector é consequência de uma profunda e detalhada análise do potencial de crescimento e das novas dinâmicas do sector de electricidade no México", que foi agora liberalizado depois de "50 anos de monopólio estatal".
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A companhia liderda por Gonçalo Moura Martins "assegura uma posição de liderança na abertura do mercado elétrico liberalizado mexicano, com uma capacidade instalada potencial de 2.000 MW, abrindo-se novas perspectivas para poder participar num sector com elevado crescimento".
O comunicado da Mota-Engil foi publicado no final de uma sessão em que as acções da construtora chegaram a disparar mais de 16%, fechando o dia a ganhar 6,5%.
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