Palha da Silva estará a caminho da presidência da assembleia geral da EDP
O atual CEO da Pharol, Luís Palha da Silva, é o nome que vai ser proposto pela Oppidium, que detém 7,19% do capital da EDP, para a presidência da mesa da assembleia geral – um cargo vago desde 2018. Outros acionistas de referência, como os chineses, deverão apoiar a iniciativa, avança o Eco.
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O nome de Palha da Silva surge depois de alguns nomes terem estado em cima da mesa e terem sido rejeitados, e numa altura em que a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges torna as funções do presidente deste órgão especialmente relevantes. É ao presidente da mesa que cabe a interpretação dos estatutos no que à contabilização de votos diz respeito.
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Até agora, o limite de 25% aos direitos de voto não tem sido respeitado. A CTG, com uma participação de 23,27% na elétrica portuguesa vota separadamente da empresa estatal chinesa CNIC, que tem 4,98% do capital. A oferta a decorrer precisa de passar por uma desblindagem decidida em AG para o limite dos 25%.
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Os nomes de Pedro Rebelo de Sousa e Menezes de Cordeiro terão sido descartados por dúvidas sobre eventuais conflitos de interesse, segundo o Eco. E os acionistas chineses não querem promover o atual vice-presidente, Rui Medeiros, advogado da Sérvulo.
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A Assembleia Geral da EDP não possui presidente desde que António Vitorino foi nomeado diretor das migrações na União Europeia, em meados de abril do ano passado.
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