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Construção de nova barragem no rio Dão vai custar 35 milhões

A obra será comparticipada pelo Programa Operacional Sustentável 2030 e o Governo quer garantir o licenciamento e a execução da obra até ao final de 2029.

Nova barragem no rio Dão tem custo previsto de 35 milhões de euros.
Nova barragem no rio Dão tem custo previsto de 35 milhões de euros.
15 de Julho de 2025 às 19:37

O ministério do Ambiente e da Energia revelou esta terça-feira que a construção da nova barragem de Fagilde, no rio Dão - no contexto da Estratégia “Água que Une” , apresentada no passado mês de março - vai representar um investimento de 35 milhões de euros, permitindo duplicar a atual capacidade de armazenamento de água da atual albufeira de 3,84 para 7,68 hectómetros cúbicos. 

De acordo com a ministra Maria da Graça Carvalho, este é "um dos primeiros de vários investimentos estruturantes que estão a ser lançados para reforçar a segurança hídrica do país". A obra será comparticipada pelo Programa Operacional Sustentável 2030 e o Governo quer garantir o licenciamento e a execução da obra até ao final de 2029.

Esta terça-feira foi assinado o protocolo entre a APA e a Águas do Douro e Paiva, empresa do Grupo Águas de Portugal, para integrar a nova barragem no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Sul do Grande Porto, que este ano foi alargado também à zona de Viseu. Entidade concessionária do sistema de abastecimento desde 2017, caberá à Águas do Douro e Paiva gerir a nova barragem. Até ao final de 2025, será celebrado o contrato de concessão de utilização do domínio público hídrico. Esta infraestrutura abastece de água Nelas, Penalva do Castelo, Viseu e Mangualde.

De acordo com o Governo, a nova barragem será construída cerca de 100 metros a jusante (abaixo) da atual e "resolverá de forma estrutural as limitações de segurança e de capacidade da infraestrutura existente, concluída em 1984, e que tem vindo a apresentar anomalias estruturais graves, como reações sulfáticas internas no betão e limitações dos órgãos hidráulicos de segurança". Em comunicado,o ministério refere que "a barragem em operação foi galgada por duas vezes (em 1995 e 2000), obrigando à adoção de medidas provisórias, como a instalação de comportas e um regime de monitorização meteorológica apertada".

A Estratégia “Água que Une” tem já outras intervenções previstas no Algarve, no Alentejo, nas bacias do Mondego, Tejo e do Douro, e nas zonas costeiras mais vulneráveis à escassez hídrica.

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