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Luís Amado e Mira Amaral no novo comité consultivo da Savannah

Mineira cria órgão descrito como estratégico para a ajudar no desenvolvimento do projeto de exploração de lítio do Barroso, em Boticas.

Luís Mira Amaral faz parte do novo conselho consultivo.
Luís Mira Amaral faz parte do novo conselho consultivo. DR/IST
16 de Junho de 2025 às 09:21

A Savannah Resources criou um comité consultivo para apoiar a empresa no desenvolvimento do projeto de exploração de lítio do Barroso, em Boticas, para o qual escolheu Luís Amado e Luís Mira Amaral. Fazem ainda parte, além dos dois antigos ministros, Carlos Caxaria e  Astrid Karamira.

Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, a mineira britânica indica que o novo órgão, descrito como "estratégico", foi pensado para "contribuir com análises, recomendações e orientações fundamentadas, com o objetivo de garantir o êxito e a sustentabilidade do projeto". 

"Os membros que compõem o comité consultivo, alguns já envolvidos no projeto há vários anos, foram escolhidos pela sua experiência e competências, contribuindo decisivamente para um reforço da solidez das decisões da empresa", refere a Savannah,  indicando que a composição do novo órgão pode ser "ajustada ao longo do tempo, refletindo, em particular, uma representação que possa complementar a perspetiva de desenvolvimento e criação de valor a nível regional".

Luís Amado, ex-ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, liderou, entre outros, o conselho de administração do Banif e foi "chairman" da EDP. Exerce atualmente funções não executivas e de consultoria em várias empresas, sendo membro do Global Advisory Board da Sonae, presidente do conselho de curadores da Fundação Oriente e curador da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Já Luís Mira Amaral, que foi ministro do Trabalho e Segurança Social e da Indústria e Energia, é hoje consultor na Fnway Consulting em projetos de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação e leciona no Instituto Superior Técnico.

Carlos Caxaria, que assumiu a  vice-direção-geral da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) entre 2004 e 2013, liderou depois a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A., empresa pública dedicada ao setor mineiro, exercendo, desde 2019, o cargo de CEO da Tech Salt.

Por fim, Astrid Karamira , especialista em cadeias de abastecimento minerais responsáveis e fornecimento responsável, além da sua carreira no setor extrativo é também "sommelier", fundadora e CEO de uma empresa de importação e distribuição de vinhos em Lisboa, onde reside há cinco anos.

"Acreditamos que a diversidade de percursos enriquece o debate estratégico e ajuda a antecipar os vários desafios e oportunidades que se apresentam ao nosso projeto e a todos os parceiros nele envolvidos. A composição do comité dá-nos confiança de que o posicionamento do nosso projeto e da fileira que queremos ajudar a potenciar em Portugal sai fortalecido com perspetivas altamente qualificadas e reputadas nos campos da política de reindustrialização e competitividade do país; da diplomacia económica; do conhecimento detalhado das várias fileiras dos recursos minerais nacionais; bem como da sua integração e valorização no mercado global do lítio e das baterias", sustenta o CEO da Savannah, Emanuel Proença, citado na mesma nota.

Segundo a  Savannah, o comité vai ter "reuniões periódicas" com a liderança da empresa, "garantindo uma visão crítica, abrangente, imparcial e experiente, contribuindo diretamente para a tomada de decisões informadas".

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