Grupo Casais faz emissão obrigacionista de 18,5 milhões com taxa de 4,5%
O grupo Casais decidiu avançar com uma operação de financiamento através da emissão de um empréstimo obrigacionista de 18,5 milhões de euros, cuja sessão de admissão na Euronext Lisbon decorreu nesta manhã de sexta-feira, 1 de fevereiro.
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Denominada "Casais Notes 2019 – Emissão Grupada", o empréstimo obrigacionista foi emitido pela Casaisinvest – Gestão de Participações Sociais, SGPS S.A. e Casais – Engenharia e Construção, S.A..
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Os títulos, com um valor de 100 mil euros por obrigação, têm uma maturidade de quatro anos e pagará juros semestrais à taxa de 4,5%.
A operação de organização, montagem e colocação desta emissão obrigacionista está a cargo do Banco Invest,do grupo Alves Ribeiro, e tem como assessor jurídico a sociedade Vieira de Almeida (VdA).
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Sediado em Braga, o grupo Casais passou em 60 anos de um pequeno negócio para um grupo de construção presente em 16 países - Portugal, Alemanha, Angola, Bélgica, Gibraltar, Holanda, França, Marrocos, Moçambique, Brasil, Qatar, Argélia, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Espanha e Estados Unidos.
Fechou o exercício de 2018 com um volume de negócios agregado de 445 milhões de euros (mais 110 milhões do que no ano anterior), com o exterior a valer 319 milhões, tendo Angola como principal mercado.
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Emprega aproximadamente 4.500 pessoas.
A "António Fernandes da Silva & Irmãos", denominação inicial da empresa, foi fundada em 1958 por António Casais e dois dos seus 10 irmãos.
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Só em 1991 é que a construtora adotou como marca o apelido da família que lhe deu origem e que ainda a administra, transformando-se em Empreiteiros Casais de António Fernandes da Silva.
Atualmente, a empresa-mãe chama-se Casais - Engenharia e Construção.
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"Até praticamente à sua morte", em 2006, o fundador do grupo "foi sempre o primeiro a chegar à empresa", garantem os seus filhos e netos, que hoje estão à frente dos destinos da Casais.
A construtora tem como chairman José da Silva Fernandes, filho mais velho do fundador e que gere a empresa com os quatro irmãos - Deolinda, António, Teresa e Manuel, e como CEO António Carlos Rodrigues, filho de Deolinda e que representa, assim, a terceira geração da família no grupo.
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Em 2004, a família concebeu um protocolo familiar, subscrito por onze representantes das três gerações, que teve como objetivo "fomentar o espírito de coesão familiar e prevenir que eventuais problemas familiares prejudiquem o funcionamento da empresa e vice-versa", estabelecendo as regras que devem orientar as questões de sucessão no grupo.
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Um pacto que está em processo de revisão.
(Notícia atualizada às 12:12)
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