Efacec responde aos grevistas: “Nenhuma empresa parada conquista novos clientes e tem receitas de centenas de milhões”

Administração da empresa em processo de reprivatização reconhece que “também tem sentido o impacto global em todos os setores e áreas, devido à disrupção nas cadeias de abastecimento”, mas que “a produção mantém um ritmo variável dependendo das encomendas que tem em curso”.
Ângelo Ramalho, CEO Efacec
Paulo Duarte
Rui Neves 30 de Novembro de 2021 às 15:33

Em resposta aos trabalhadores da Efacec que cumprem esta terça-feira, 30 de novembro, uma nova greve de duas horas (entre as 14 e as 16:00), exigindo ao Governo a compra de matérias-primas e a demissão da administração e manifestando-se ainda contra a reprivatização da empresa, a equipa de gestão do grupo afirma que "continua firme na sua missão, demonstrando viabilidade económica e estratégica".

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"Prova disso são os nossos indicadores financeiros e de negócio de 2021, reveladores dos resultados que temos alcançado, apesar de todos os desafios que enfrentamos", afiança a administração liderada por Ângelo Ramalho, em comunicado.

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Ainda que reconheça que, "à semelhança de todo o tecido empresarial", também a Efacec "tem sentido o impacto global em todos os setores e áreas, devido à disrupção nas cadeias de abastecimento, causada pela pandemia", garante que "a produção mantém um ritmo variável dependendo das encomendas que tem em curso".

 

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"A atividade comercial e a escolha dos nossos clientes são a prova evidente, assim como as receitas do grupo que serão superiores a centenas de milhões de euros", adianta.

 

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"Nenhuma empresa parada conquista novos clientes e tem receitas desta ordem de grandeza", atira, revelando que, "tanto com novos clientes, como com os clientes de sempre", a carteira de encomendas da empresa é "superior a 500 milhões de euros, dos quais 220 milhões de euros contratualizados em 2021".

 

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De resto, a administração da Efacec mostra-se "confiante no futuro, encarando com otimismo a expectável recuperação da economia e a conclusão do processo de reprivatização, apoiada na normalização das operações e no retomar do ciclo de crescimento sustentável em todas as unidades de negócio".

 

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Recorde-se que o grupo bracarense DST foi o único a apresentar proposta final à compra dos 71,73% da Efacec que estão nas mãos do Estado, segundo anunciou na semana passada a "holding" estatal Parpública.

Entretanto, para além da greve de hoje, que se segue à ocorrida no passado dia 10, estão previstas novas paralisações nos dias 9 e 16 de dezembro, no mesmo período horário.

(Notícia atualizada às 15:48)

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