Fisipe vai encerrar produção de fio contínuo e reduzir até 60 trabalhadores
"Nos últimos anos, a empresa tem apresentado resultados negativos e tem vindo a perder competitividade, o que impôs a necessidade de mudanças estruturais. A principal razão é a abrangente mudança estrutural do mercado mundial, provocada pelos produtores asiáticos altamente competitivos", informou a empresa em comunicado.
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A administração da Fisipe, empresa que foi adquirida pelo grupo alemão da SGL em 2012, anunciou um conjunto de medidas que visam assegurar a "futuro potencial da produção em Portugal".
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"Em linha com a estratégia da empresa de transformar a Fisipe de um fabricante de fibras têxteis tradicionais num fabricante percursor e de fibras acrílicas especiais, vai concentrar-se a, partir de agora, na sua actividade principal, a produção de fibra acrílica e percursor de carbono", esclarece.
A empresa confirmou que vai encerrar a sua produção de fio contínuo e que vai avançar com uma "reorganização profunda da sua estrutura".
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"Está em curso uma redução de efectivos que pode abranger até 60 trabalhadores. Esta redução vai acontecer em duas fases: a primeira até ao fim de agosto de 2018 e a segunda até ao fim de Março de 2019", frisa o documento, acrescentando que a empresa tem cerca de 350 trabalhadores.
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Fundada em 1973, de empresa fundamentalmente produtora de fibras têxteis foi-se tornando ao longo da sua vida produtora de fibras acrílicas especiais, com uma capacidade de produção anual de 50.000 toneladas de fibras.
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