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Trump dá luz verde à aliança entre a Nippon Steel e a US Steel

“Esta será uma aliança planeada entre a US Steel e a Nippon Steel que criará pelo menos 70 mil postos de trabalho e trará 14 mil milhões de dólares para a economia dos EUA”, afirmou Trump na sua rede social Truth Social.

Quinn Glabicki/Reuters
24 de Maio de 2025 às 09:43

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu hoje luz verde a uma aliança entre as empresas japonesas Nippon Steel e US Steel, depois de ter bloqueado inicialmente a sua fusão.

"Esta será uma aliança planeada entre a US Steel e a Nippon Steel que criará pelo menos 70.000 postos de trabalho e trará 14 mil milhões de dólares para a economia dos EUA", afirmou Trump na sua rede social Truth Social.

O Presidente Donald Trump afirmou que a U.S. Steel manterá a sua sede em Pittsburgh, no âmbito do que designou por "parceria planeada" entre a icónica siderurgia americana e a Nippon Steel, sediada no Japão, que procurou comprá-la.

A oferta de quase 15 mil milhões de dólares da Nippon Steel para comprar a U.S. Steel foi bloqueada pelo antigo Presidente Joe Biden e, depois de Trump se ter tornado Presidente, foi sujeita a outra análise de segurança nacional pelo Comité de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos.

Trump adiantou ainda que este acordo acrescentará 14 mil milhões de dólares à economia dos EUA, embora não tenha sido claro quais seriam os termos do acordo ou quem seria o proprietário da U.S. Steel ao abrigo do acordo.

As empresas ainda não comentaram o anúncio do Presidente.

Em 11 de abril Trump tinha afirmado numa reunião, que era "difícil" encarar a venda da US Steel à sua rival japonesa Nippon Steel, acrescentando que se "sentiria melhor" se fossem apenas investidores.

"A US Steel é um grande nome aqui. Adoro o Japão, mas ver um país estrangeiro comprar uma marca querida é difícil para mim", disse Trump em abril.

A U.S. Steel, que se encontra em dificuldades, tinha descrito a sua aquisição pela Nippon Steel como uma forma de "combater a ameaça competitiva da China" e garantir a sua prosperidade futura.

Caso o negócio falhasse, a empresa temia ser obrigada a renunciar a investimentos maciços de modernização, com o possível encerramento de siderurgias.

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