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Farmacêuticas investem 290 mil milhões nos EUA para fugir às tarifas

As grandes empresas estão a investir no país de Donald Trump depois de este ameaçar e aplicar tarifas de 15%. Farmacêuticas investem na produção e I&D.

As grandes farmacêuticas querem fugir das tarifas de Donald Trump.
As grandes farmacêuticas querem fugir das tarifas de Donald Trump. iStock
04 de Agosto de 2025 às 14:44

As grandes farmacêuticas estão a preparar-se para grandes investimentos nos Estados Unidos da América (EUA), afastando-se das ameaças das tarifas às suas finanças. Para já, o investimento anunciado ascende a 339,3 mil milhões de dólares (290.881 milhões de euros), com os grandes nomes a acelerar a presença no bloco americano.

Entre os planos de empresas como AstraZeneca, J&J, Roche, Novartis, Lilly, AbbVie ou Gilead, estão a construção de novos centros de produção, de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e ainda ampliar os que já existem. 

O presidente americano ameaçou, quando a guerra comercial estava mais acesa, impor tarifas de até 200% sobre medicamentos e dispositivos médicos que fossem importados para os EUA, embora a taxa tenha sido fixada em 15% após o acordo. No espaço de uma década, os EUA triplicaram as importações de produtos farmacêuticos, para 213 mil milhões de dólares só em 2024.

As farmacêuticas estão atualmente espalhadas em vários estados norte-americanos e a modernização dos seus centros fabris vai contribuir para os investimentos em curso, não dependendo apenas dos medicamentos.

Atualmente, a Europa é responsável por cerca de 60% de todas as importações de medicamentos dos EUA. O atual acordo entre a UE e os EUA apenas isenta de tarifas os medicamentos genéricos, mas pode custar entre 13 mil milhões e 19 mil milhões de dólares à indústria, impacto que pode mesmo chegar aos consumidores. 

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