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Sagres arranca com exportações de Radler para Angola

Vendas da nova marca que a Sociedade Central de Cervejas avançou para 2013 foram antecipadas em três meses, divulgou esta segunda-feira o grupo.

07 de Outubro de 2013 às 17:15

Seis meses depois de ter lançado a Sagres Radler no mercado nacional, a Sociedade Central de Cervejas iniciou as exportações da nova marca de cervejas para o mercado angolano. “Este mês começou a ser exportada a Sagres Raddler para Angola, avançou Nuno Pinto Magalhães, director de comunicação e relações institucionais da SCC, acrescentando que todo os PALOP (países africanos de língua oficial portuguesa) “são [mercados] prioritários em termos de exportações”. Exportar Sagres Radler “é a nossa aposta prioritária, quem sabe ainda em 2013”, avançou.

Vendas em Portugal superam previsões

A Sociedade Central de Cervejas (SCC) dona das cervejas Sagres e das águas Luso vendeu, entre finais de Abril e Setembro últimos, cinco milhões de litros de cerveja Sagres Radler em território português. Até finais de Setembro, avançou a SCC esta segunda-feira, o volume ascendeu já a seis milhões de euros, avançaram os responsáveis da empresa.

Em Abril passado, no lançamento da inovação Sagres Radler, produzida na unidade industrial da SCC em Vialonga, a administração da cervejeira tinha previsto que cinco milhões de litros da nova bebida (que mistura cerveja e sumo de limão em partes iguais) fosse atingido nos oito meses seguintes, antecipando em três meses o objectivo de 2013. “É um caso de sucesso, mesmo para a Sagres”, ironizou Nuno Pinto Magalhães.

“Depois da Sagres, [a Sagres Radler] é a marca que mais vende dentro da marca [“umbrella”]”, contextualizou Raul Simão, director de marketing da Sagres. A inovação lançada este ano pela SCC em finais de Abril já é “um pilar estratégico para a marca – vamos continuar a investir neste pilar”, frisou o mesmo responsável.

A SCC anunciou, aquando do lançamento da nova cerveja, que o investimento no lançamento da Sagres Radler ascenderia em cinco milhões de euros em Portugal. O valor não foi revisto em alta, reconheceram esta segunda-feira os gestores da SCC.

Mas também é verdade que fora deste orçamento fica Angola, que só agora avança, e onde o produto terá de se posicionar, porque “não há nenhuma Radler naquele mercado, explicou Pinto Magalhães.

Factor preço

A par de puxar pelo factor inovação nas vendas da SCC – a companhia fez em 2013 uma fatia de 15% da sua facturação através de produtos com carácter inovador – a Sagres Radler já impulsionou a marca cervejeira “líder” da SCC.

Vendida a um valor médio 12,5% acima do preço da Sagres, a Sagres Radler obteve “uma notoriedade [no mercado] de 78%”, o “que para um produto novo é muito impressionante”, defendeu Pedro Alves Antunes, responsável de inovação da Sagres. No final de Agosto, a quota da Sagres Radler era de 1,9% em volume, asseguraram os mesmos responsáveis, citando dados recolhidos pela Nielsen.  

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