O Negócios pergunta. Maioria acha que novas medidas não vão resolver problema da habitação

O Negócios desafiou os leitores a responderem a uma pergunta no canal do WhatsApp sobre o pacote fiscal para a habitação apresentado pelo Governo. Eis as conclusões.
09 de Dezembro de 2025 às 17:59

Reduções no IVA e no IRS, isenções de IMT, IMI ou Selo, um novo regime simplificado para a renda acessível ou uma taxa única de IMT para as aquisições de habitação por estrangeiros. O pacote de incentivos fiscais à habitação já deu entrada no Parlamento. As propostas entregues pelo Governo correspondem a uma autorização legislativa que permite ao executivo de Luís Montenegro alterar o Código do IVA, o Código do IRS, o Estatuto dos Benefícios Fiscais e o Código do IMT com o objetivo de fomentar a oferta de habitação a preços mais reduzidos.

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Em resumo, o IVA desce para 6% na construção e reabilitação e também se aplica a quem vai construir a própria casa, que terá acesso a um novo regime para restituição parcial do IVA. Vendas de imóveis para depois reinvestir em habitação ficam isentas de mais-valias. Para os não residentes, o IMT terá uma taxa única de 7,5%. Tal como tinha sido já anunciado, haverá uma redução de IRS e IRC sobre os rendimentos de contratos de arrendamento e subarrendamento habitacional, obtidos até ao final de 2029.

No canal de WhatsApp do Negócios, entre os 161 leitores que responderam ao inquérito, 105 consideram que o novo pacote fiscal do Governo de Luís Montenegro não vai ajudar a resolver os problemas que o país enfrenta em termos de habitação. Por outro lado, 39 mostram-se mais otimistas e apenas 17 não têm opinião sobre o tema.

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O Negócios quer saber a opinião dos seus leitores sobre os assuntos mais relevantes da atualidade. Para isso, coloca regularmente questões aos subscritores do canal de WhatsApp.

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