O Negócios pergunta. Maioria confiante na evolução da economia portuguesa em 2026
No boletim económico divulgado na passada sexta-feira, o Banco de Portugal (BdP) reviu em alta a estimativa para o crescimento do PIB para 2025 e 2026, para 2% e 2,3%, respetivamente, mas manteve o abrandamento esperado em 2027 e 2028. Para esses anos, vê a economia a crescer apenas 1,7% e 1,8%. "O menor crescimento da população, associado à redução dos fluxos migratórios, limitará a evolução do emprego e da atividade", afirma o banco central.
O BdP vê ainda a criação de emprego a travar a fundo nos próximos três anos, ficando muito perto do zero. Para este ano, ainda antecipa um aumento do emprego de 2,2%, uma taxa que considera ser "robusta" e "sustentada por aumentos da população em idade ativa e por uma maior taxa de atividade". Mas os problemas surgem já a partir do próximo ano, com a criação de emprego em 1,1% em 2026, 0,5% em 2027 e 0,3% em 2028, respetivamente. O BdP espera também que a taxa de desemprego suba dos 6,2% deste ano para 6,3% em 2026 e que assim se mantenha até 2028.
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Por fim, no documento, o banco central diz que o menor crescimento esperado até 2028 "reforça a necessidade de um maior foco nas medidas do PIB que têm em consideração a evolução da população ou do emprego".
No canal de WhatsApp do Negócios, entre os 189 leitores que responderam ao inquérito, 110 têm expectativas positivas quanto à evolução da economia no próximo ano. Destes, 17 estão bastante otimistas. Em sentido contrário, 44 acreditam que a evolução da economia nacional será "negativa" ou "muito negativa". Há ainda 35 leitores que optaram pelo meio-termo.
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