O primeiro-ministro afirmou, na semana passada, ter "total confiança" no dispositivo que o país tem no terreno para combater os incêndios. "Mantemos confiança total no nosso dispositivo. O nosso dispositivo está a 100% no terreno, disponível, não obstante estes 24 dias seguidos de severidade meteorológica, como não há registo no nosso país", disse.

O líder do Governo admitiu que, tendo em conta a dimensão dos incêndios, há "sempre uma sensação que falta qualquer coisa, porque os meios não são ilimitados", mas apelou a uma "grande capacidade de solidariedade, de unidade nacional". 

No canal do WhatsApp do Negócios, a maioria dos leitores avalia como "muito má" a ação do Governo na gestão dos incêndios numa altura em que a área ardida total em Portugal chega já a 3,04% do território, segundo as estatísticas do Sistema Europeu de Informação sobre a Floresta (EFFIS, na sigla em inglês). 

Das 377 respostas obtidas, 299 fazem uma avaliação negativa do Executivo de Luís Montenegro: 230 inquiridos consideram a ação "muito má", 19 classificam como "má" e 50 como "insuficiente".

Pela positiva, 28 inquiridos avaliam a ação do Governo nestes incêndios como suficiente, 11 como "boa" e 39 classificam a gestão como "muito boa".

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