A indústria automóvel europeia considera que a meta da União Europeia para acabar com a venda de carros com motor de combustão em 2035 deixou de ser realista. Num apelo conjunto enviado à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, as associações que representam fabricantes e fornecedores alertaram que os prazos estabelecidos “são simplesmente impossíveis de cumprir nas condições atuais”, cita a Bloomberg.

“O plano de transformação da Europa para o setor automóvel tem de ir além do idealismo e reconhecer as realidades industriais e geopolíticas atuais”, escreveram os dirigentes, sublinhando que “atingir as metas de CO2 para 2030 e 2035, no mundo de hoje, já não é viável”, refere a carta.

No inquérito lançado pelo Negócios no seu canal do WhatsApp, a maioria considera que a meta estabelecida pela União Europeia não é "nada viável" ou "pouco viável". Entre as 163 respostas obtidas, 144 não acreditam na possibilidade de acabar com a venda de carros com motor de combustão até 2035. Apenas 19 leitores defendem que a meta é "viável" (9) ou "muito viável" (10).

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